22 fevereiro 2008

aurora

neste instante onde 
meu ser se compraz
ouve-se o marulho 
do tempo a tecer fios 
do carma em névoa  
sutis emaranhados
de causas e efeitos

sua voz suave a 
sibilar no ouvido 
dos seres a sussurrar 
que no espaço infindo 
desta hora
de hoje 
do amanhã
ou de outrora

há algo que quer
pode
deve
triunfar

4 comentários:

  1. Gostei demais de "Aurora"; do tempo tecendo os fios... muito bom ler o teu poema.

    Bjsss


    Cissa de Oliveira

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  2. bons poemas! Tchê, dá uma olhada no www.chorizoderueda.blogspot.com e confere o que achei do Lenine aqui em Maldonado...
    abraço,
    ignacio

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  3. que o brilho da aurora perfure essa neblina em carma...
    lindo!

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