22 junho 2008

cortes





há um rio que nos separa
dos outros
rio

lethos de esquecimento
encalhes
duplos

o mundo é outro
segundo a dualidade
do ser

a margem que nos divide
é a pele
que nos irmana

quem vislumbra o tu
é nutriente
da relação

aquele que comunga
o isso não é

está

4 comentários:

  1. Olá Edson,

    Ora somos rios, ora lagos e até oceanos, mas igualmente irmanados pelo H2O. Belíssimo poema.

    Um grande abraço.

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  2. Oi Edson!

    Gostei muito dos seus poemas...Posso publicá-los, dia desses, quando houver sintonia com a carta do dia que abro e divulgo diariamente?

    Um beijo!
    Sandra Ayana

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  3. E Por nossas veias
    rio de nós
    Ainda tão emaranhados na
    Teia dualidade.

    Pró-fundo esse lindo PÔ-EMA

    Gracias, entrei no seu blog
    pelo endereço no e-mail que vc
    me respondeu,
    abraços
    se puder e quiser
    me visite,
    abraços de consciência do agora

    Daniela

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