Mostrando postagens com marcador bile negra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador bile negra. Mostrar todas as postagens

27 janeiro 2011

bile negra


há manhãs quando
nem o cheiro
do café
o jornal aberto
sobre a mesa
o sorriso franco
da amada
o chamado doce
de meu filho
o latido amigo
do cachorro
o frescor florido
da jabuticabeira
o canto verde
das maritacas
o azul-celeste
de janeiro
suprem o oco
do corpo a corpo
com a vida
o sumo
desperdiçado
a dádiva
                                                  imerecida