hoje eu não vou falar
sobre aquilo tudo que
não sei e faço de conta
não vou nomear o que
não carece fazer aquela
pergunta desnecessária
constelação de saliva
em boca úmida
hoje vou ficar aqui
só eu e meu teclado
sobre aquilo tudo que
não sei e faço de conta
não vou nomear o que
não carece fazer aquela
pergunta desnecessária
constelação de saliva
em boca úmida
hoje vou ficar aqui
só eu e meu teclado
amarelado meu monitor
Flatron a piscar
o documento Word
o documento Word
a esperar
palavras palavras palavras
mundos não mudos
habitados por
ninguém.
palavras palavras palavras
mundos não mudos
habitados por
ninguém.
caro Edson!
ResponderExcluirAchei teu blog por caso e gostei muito do que li. Adicionado aos favoritos!
um abraço,
RENATA D´ELIA
o que nos habita quando as próprias palavras parecem casas nas quais não podemos ir, janelas, portas, paredes, quadros sentidos mas não conseguidos ser vislumbrados?
ResponderExcluirOpa!
ResponderExcluirGostei.
Abraços,
*CC*