[Pedro Salgueiro, Marcelino Freire, companheira do Chico, Chico César, amigo do Chico, Branca Ramil, Vitor Ramil, Edson Cruz e Karla Melo]
Na noite de sábado, em João Pessoa, depois do debate sobre Literatura e Novas Mídias, do lançamento de O que é poesia? e do show de Vitor Ramil, fomos jantar em um quiosque na beira da praia. Choveu nesta noite. Começou durante o show do Vitor Ramil. Aliás, lindo. Voz, violão, letras e postura de palco. O Marcelino e eu tomando cerveja e embevecidos com o show. A estética do frio geometrizada em João Pessoa. Essa cidade quente e com uma luz inacreditável. Foi um choque voltar pra São Paulo. Amanhecer em São Paulo, com sua luz baça e sua poluição monstro.
Apesar de pouco público e de algumas falhas na organização, o evento idealizado pela Funjope, na figura do gentleman André Ricardo Aguiar, foi um sucesso.
Na manhã de sábado, conheci o bairro e a praia do Bessa com o amigo jornalista e parceiro de vários anos, Linaldo Guedes. Linaldo foi me pegar no hotel, apesar de estar se recuperando de uma gripe forte, e regados à água de coco, conversamos sobre a vida, sobre literatura e sua mazelas.
Não almoçei neste dia, pois me senti o mais gordo dos baianos. Com uma pança enorme resfolegando pelas areias de João Pessoa.
No dia anterior, sexta à tarde, já havia reencontrado o mestre Raimundo Carrero em seu diálogo sobre autores e editoras.
À noite, depois do debate, Lau Siqueira nos carregou pra jantar e, antes, nos levou para uma exposição de Abelardo da Hora na Estação Ciência. O trabalho artístico mais incrível que vi nos últimos anos. Uma descoberta pra não ser esquecida. Eu nunca escutara o nome de Abelardo.
Valeu, Lau.