Na sexta-feira, dia 26/03, cheguei em cima da pinta em Brasília para participar do lançamento do livro “O que é poesia?”, na Livraria Dom Quixote do Centro Cultural Banco do Brasil. Por feliz coincidência, ao lado do auditório aonde iriam acontecer as mesas da Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa.
O debate foi extenso e não queria acabar. Os caminhos da poesia contemporânea brasileira. Até o poeta angolano Abreu Paxe discursou sobre a nossa poesia e não escondeu sua visão de que o concretismo é um marco para a poesia mundial.
Instigados pela fala do poeta Felipe Fortuna, o debate culminou na controversa questão da letra de música e suas especificidades em relação à poesia.
O poeta Antonio Cicero realçou o fato de que não se aprende a ler poesia nas escolas, o que, concordamos todos, é crucial para o presente estado de coisas. Ao que tudo indica, lê-se pouco poesia e vende-se menos ainda.
Vários poetas vieram prestigiar o debate. Por exemplo, Luis Turiba e Régis Bonvicino estavam atentos na plateia.
Uma noite e tanto.
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