Ruy Castro fez graça, mas foi infeliz. Parafrasear um texto, ainda mais um com esta voltagem poética, é matá-lo com palavras carinhosas ao pé do ouvido. Gosto muitíssimo do Ruy Castro, mas facilitar a poesia transformando-a em prosa prosaica pode passar a ideia que Haroldo complicou um texto que poderia ter sido escrito de outra forma. E sabemos que em poesia não é bem assim. Confira.
Edson
ResponderExcluirO engraçado é que eu li na época GALAXIAS, e não entendi patavinas. Deficiencia MINHA é claro, de depois desta brincadeira dele fui ler o original e adorei. Foi para mim uma aproximação com o texto, que é dificil pacas, e muito belo.
joão antonio
Edson
ResponderExcluirO problema é que ele não é poeta, pegou pelo humor mesmo. Risos.
Não deixa de ser uma homenagem ao Haroldo, né.
joão antonio
Entendo João. Embora ache que costumamos subestimar o leitor, ou pior, destruímos o original para pretensamente facilitar pro leitor. Eu mesmo acabo de fazer isso com o Mahâbhârata, não é privilégio dele não. No meu caso, o desafio e a grana foram irrecusáveis...
ResponderExcluirEdson
ResponderExcluirNo titulo ele diz que a in(ter)venção é conservadora, creio que no titulo rendeu-se a beleza do original. Quiz dizer(no trocadilho) do titulo que a tradução dele foi conservadora, comparada com a inventiva narrativa original.
joão antonio
Edson
ResponderExcluirJá que estamos falando em Haroldo de Campos, e para continuar nas homenagens descolei para você um texto dele no estilo mais regionalist, publicado na extinta Revista da Semana.Revista bem popular, que não tinha lá muita afeição por grandes literaturas. Aguarde para breve, já fotografei só não lembro onde está no meu computador.
ab
joão antonio