28 novembro 2010

MAHÂBHÂRATA




































Sinopse:

Mahâbhârata
, épico da literatura indiana, originalmente escrito em sânscrito, é uma obra imensa, que foi condensada pelo poeta Edson Cruz, como mais um título da Coleção Clássicos do Mundo, da Paulinas Editora. Livro reverenciado pelos indianos, nele estão os fundamentos filosóficos do hinduísmo. Texto precioso que trata de sentimentos e verdades universais e aponta, por meio de suas metáforas, o caminho para se viver uma vida iluminada.

Na versão de Cruz, Ganesha, o senhor dos obstáculos, é quem toma a pena e ‘molha as palavras’ para narrar o conflito entre Pândavas e Káuravas, cerne do enredo de Mahâbhârata (que significa a grande história dos Bhârata), em que duas famílias, se enfrentam em uma guerra cruel pela disputa do reino da Índia. O momento culminante da narrativa acontece quando o príncipe Arjuna, em um momento de hesitação e de tocante reflexão, confidencia ao avatar Krishna o desejo de abandonar o campo de batalha para evitar mortes de amigos e familiares. Krishna, que há muito tempo previra a queda dos Káuravas, convence Arjuna de que aquela guerra fazia parte do ‘destino’ do reino e não poderia ser evitada: “Não se pode escapar de praticar um ato que deva ser praticado e essa ação, com certeza, deixará sua marca latente.”

Intrigas, enganos, política, romances tudo se condensa em Mahâbhârata: os grandes descendentes de Bhârata, um livro em que reis, deuses, homens de boa e de má fé se encontram no palco da guerra que não apenas reivindica o poder, mas da guerra que lança luz à consciência daqueles que ainda se encontram na sombra.

Anasor, estudiosa e admiradora do livro sagrado indiano, por meio de suas ricas imagens rompendo em cores, apresenta uma leitura lúdica da narrativa, onde o palco da guerra é o picadeiro do circo, uma maneira sábia de observar as peripécias e aprendizados da vida.


Informações do autor e da ilustradora:

Edson Cruz, nascido em Ilhéus (BA), é poeta, editor e revisor. Desgraduou-se em muitas coisas e, atualmente, faz o curso de Letras na USP. Foi fundador e editor do site de literatura Cronópios e da revista literária Mnemozine. Lançou, em 2007, Sortilégio (poesias) e, como organizador, O que é poesia?. Participou de inúmeras antologias e escreve com frequência no blog http://sambaquis.blogspot.com/.

Anasor ed Searom
é o pseudônimo de Rosana de Moraes, artista plástica paulistana, autodidata, que teve sua formação em museus e ateliês, em São Paulo. Suas obras estão presentes em coleções públicas e particulares de diversos países; suas pinturas ilustraram publicações de arte e poesia.

Um comentário:

  1. Queria muito ter ido a este lançamento. Mas não deu, dezembro é complicado. Espero que seja sucesso. Beijo

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