Marido e
mulher, duas asas
que
garantem o voo do pássaro.
Dois
camarões fidelíssimos
jurando
compartilhar o mesmo buraco
enquanto
vivos, jamais se separar.
Cunham
palavras para nomear
o que
talvez seja mais amplo e misterioso
que o
universo.
Fiquemos
com a mais bonita e perigosa: ‘Amor’.
Por muitos
e muitos anos
compartilham camas e travesseiros,
de patos mandarins,
festejam
muitos aniversários,
saúdam
variados pores-do-sol,
fotografam flores e bebês.
No entanto,
a travessia pós-vida
é
inevitável.
Jamais
poderá ser compartilhada.
Nesse
percurso solitário,
o que
poderia confortá-los?
Obs.:
Os patos mandarins são símbolos da felicidade conjugal. Acredita-se que o casal
de patos se mantém fiel durante toda a vida. Citado por Nichiren Daishonin em
seu escrito “As Catorze Calúnias”.
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