10 março 2010

caravana solitária


duas flores desiguais: o amor e o desamor. entre a pétala e a sépala floresce um cosmos. do nascimento à morte o mistério jaz. de um limite ao outro o extremo se perfaz. há gente que mata como quem vive. há outros que imitam um serial killer.

de tudo sobra quase nada. gota de orvalho na manhã do Saara.

os cães já não me seguem. os lugares todos me desertam. vivo pisando no chão dos nefelibatas. toda a vida é um acontecimento sinistro. o segredo da noite recolhe meus cacos. uma flor oferece seu pistilo. eu sigo acariciando meu destino.

5 comentários:

  1. não é à toa que é um de meus mestres favoritos!
    confesso que, no alto de minha "ingnorância" tive de ir ao google para descobrir o significado de muitas palavras... e confesso também que descobri-me um nefelibata doido pra coloca minha sépala no pistilo de uma flor qualquer.... rsrsrs

    abraços e parabéns!

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  2. não é à toa que é um de meus mestres favoritos!
    confesso que, no alto de minha "ingnorância" tive de ir ao google para descobrir o significado de muitas palavras... e confesso também que descobri-me um nefelibata doido pra coloca minha sépala no pistilo de uma flor qualquer.... rsrsrs

    abraços e parabéns!

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  3. Ainda bem que palavra é arte. E ela, como essas que você tramou, não nos redime, mas talvez seja o nosso único perdão diante do fato de vivermos sem entender quase nada da vida. E aí perdão é fé.

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  4. Grato, Tiago, pelos comentários. Mas não acredite em tudo o q o Google diz, hein...
    abraço,

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