uma gota
de orvalho desvanece
ao raiar
do sol.
um pingo
de chuva se funde
ao oceano
cósmico da existência.
um grão de
areia irmana-se
às margens
do Rio Ganges.
um coiote
uiva solitário
no deserto
árido do Arizona.
um acorde
de Bach reverbera
nos tubos
de uma pequena catedral gótica.
um
mantra fulgura entre os oitenta
e quatro mil ensinos do Buda.
a vibração de uma Lei maravilhosa
envolve a tudo.
enfim eu sou o todo
e o todo sou eu.
três mil mundos se configuram
neste ínfimo instante da vida.
refaço assim o cosmos que há dentro
e lá fora de mim.
Gratidão
ResponderExcluirMuito bom meu amigo poeta!
ResponderExcluirCada dia um bálsamo, um encontro com o mais puro e verdadeiro do ser.
ResponderExcluirLindo!
Maravilhoso!
ResponderExcluirPerfeito
ResponderExcluirDas poéticas das miudezas. O pequeno no todo. A flor na semente. Que poema lindo!!!!
ResponderExcluirUma viagem fantástica dentro de si mesmo!
ResponderExcluirAbarcando os mundos e a vida!
Muito bom!
Abraço.