para
Ricardo Rizek
de
tudo restará o gosto
da
amora.
os
trevos azedinhos que recolhemos
no
caminho da escola.
os
piqueniques e os lambe-lambes
no
Jardim da Luz.
os
patinhos na lagoa.
nós
dois, pombinhos
na
gamboa.
aquela
matemática inspirada,
a
música das estrelas,
o
desejo e suas faíscas
cadentes.
a
soma dos catetos
do
quadrado da Bruna Lombardi.
o
pulsar de luzes na memória.
pontos
luminosos
a
nos lembrar
que
a vida foi boa
que
a vida tem sido boa
mas
que deve haver mais.
sim, tem que haver mais.
Seu poema me fez lembrar da minha avó, pois tenho uma foto dela tirada por lambe-lambe no Parque da Luz.
ResponderExcluirLindo poema! Com certeza há mais!