não há acaso no pós,
apenas o
caos e seu abraço
a gerar
inúmeros dados.
nenhum
lance de sorte
é
esperado.
não há
chance. no way.
apenas o
fado
e seu
bailar desastrado.
o
deslizar dos dados
no
tabuleiro da vez.
o
xeque-mate do enfado
e o
desespero do rei.
Nota:
1) poema enviado (e não selecionado) ao Arte como Respiro: múltiplos editais de emergência do setor de cultura dos banqueiros do Itaú/Unibanco.
1) poema enviado (e não selecionado) ao Arte como Respiro: múltiplos editais de emergência do setor de cultura dos banqueiros do Itaú/Unibanco.
2) compartilho comentário do poeta Marcelo Ariel que reflete o que eu penso a respeito desses editais culturais de fome patrocinados por bancos e adjacências:
Não
deveria perder meu tempo comentando isso mas não é bom que passe em b(r)anco:
Se um banco que obteve um lucro líquido contábil de R$ 3,401 bilhões no
primeiro trimestre de 2020, quisesse realmente criar um auxílio emergencial
para as artes criaria uma linha de crédito de no mínimo trinta milhões de reais
com abertura imediata de conta para subvenção a fundo perdido.O critério seria
inclusivo para artistas desempregados e/ou com renda inferior a um ou dois
salários mínimos impactados pela pandemia, obviamente isto seria em uma segunda
fase extensivo para microempresas. (Pequenas editoras, sebos, revistas e
fanzines culturais, pequenas gravadoras independentes, centros culturais em
zonas de exclusão, livrarias alternativas e produtoras culturais em geral )
Essa medida iria atingir infinitamente mais pessoas do que um edital seletivo e
exclusivo que no fundo é uma operação de divulgação de marca que utiliza menos
de 0,02% da renda líquida do primeiro trimestre de 2020 do não referido banco.
Obviamente participei e participo sem ilusão ou ressentimentos de todos os
editais abertos , sei da importância deles, não somos otários mas os bancos
pensam que somos.
Mais triste ainda é constatar que não existem ações em relação às artes e à cultura por parte desse (des)governo federal.
ResponderExcluirMas, por favor, poetas, artistas não se deixem abater. Continuem, pois precisamos de todos vocês!
Para o SOCIAL só na LEI.
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